PHYSASUN | Manipura Farmácia de Manipulação

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Physasun é um ativo antienvelhecimento térmico que atua biologicamente reduzindo os danos gerados pela radiação infravermelha e luz visível na pele.
FUNÇÃO: Fotoprotetor

  • ATIVOS: Physasun
  • INCI NAME: Phytosterols (and) Caprylic/Capric Triglyceride.

 

PHYSASUN: Duplo conceito no completo cuidado com a pele

 

Ação anti-envelhecimento térmico

 

  • Redução da microinflamação
  • Controle da temperatura intradérmica
  • Proteção da pele – raios infravermelho e luz visível

 

Ação reparadora do colágeno

 
• Inibição da ação das serina proteases
• Modulação dos bloqueadores das serina proteases

Envelhecimento Extrínseco e Intrínseco

Com o envelhecimento da pele humana, cada uma de suas camadas passa por várias mudanças biológicas.
O envelhecimento cutâneo (EC) representa um insidioso, multifatorial e progressivo processo degenerativo, de curso inevitável, e praticamente irreversível. Dessa forma, é tido como resultado de dois processos sinérgicos de envelhecimento: envelhecimento intrínseco ou cronológico e envelhecimento extrínseco ou fotoenvelhecimento.
 

Envelhecimento Intrínseco:

Envelhecimento intrínseco ou cronológico é definido como sendo um processo geneticamente programado, portanto independente dos fatores externos ou ambientais, podendo ser disparado ou agravado por fatores neurohormonais.
 

Envelhecimento extrínseco

 
Por outro lado, o envelhecimento extrínseco, também conhecido como fotoenvelhecimento, corresponde às mudanças ocorridas na pele devido ao estilo de vida, sendo influenciado, sobretudo, pela radiação solar, seguido pelos produtos químicos, tabagismo, calor e demais insultos ambientais.
Ambos aceleram as alterações sofridas pelo tecido cutâneo durante o processo de envelhecimento, alterando direta ou indiretamente o sistema imunológico da pele.
 

Alterações causadas pelo envelhecimento da pele

 
Macroscopicamente, o envelhecimento intrínseco leva às consideráveis mudanças, que incluem atrofia dérmica, enrugamento, aspereza, perdas de elasticidade e de gordura subcutânea. A grave aparência deste processo, por sua vez, deve-se às mudanças histológicas drásticas representadas principalmente por atrofia profunda da arquitetura dérmica, com redução no número e função dos fibroblastos, destruição de importantes estruturas proteicas – especialmente colágeno e elastina, bem como uma alteração na homeostase celular proliferativa, resultando em lesões muitas vezes malignas ou irreversíveis.
Além disso, ocorre uma redução no número e tamanho das células epiteliais que podem comprometer a proteção, excreção, absorção, termorregulação, pigmentação, percepção sensorial e regulação dos processos imunológicos. Com o envelhecimento, queratinócitos e fibroblastos diminuem em número e passam a ter menor capacidade de produção e resposta aos diferentes hormônios e fatores de crescimento.
Com o fotoenvelhecimento, a superfície da pele torna-se áspera, com inúmeras manchas e rugas profundas.
Histologicamente, a pele fotoenvelhecida mostra alteração nos queratinócitos, diminuição no tamanho dos melanócitos, que aumentam em número e distribuem-se irregularmente. As rugas, sinais mais claros do EC, por sua vez, são formadas por uma combinação de fatores tais como movimentos repetitivos da musculatura, tabagismo e desidratação.
Comparações clínicas visuais entre áreas da pele expostas à UV mediante fotoproteção e não fotoprotegida, revelam que as principais alterações na aparência da pele relacionadas ao EC decorrem primariamente da exposição solar. Estudos histológicos e ultraestruturais têm revelado que a pele fotoenvelhecida está associada ao aumento da espessura da epiderme e a alterações na organização do tecido conectivo.
Segundo Lavker et. al. (1995), as alterações na organização fibrilar de colágeno e elastina são mais severas na pele fotoenvelhecida, quando comparada à pele cronologicamente envelhecida.
Outro aspecto de importância significativa diz respeito ao EC relacionado ao grau de pigmentação da pele. Lavker et. al. afirma que a severidade do fotoenvelhecimento é proporcional a cronicidade da exposição solar e inversamente proporcional ao grau de pigmentação da pele. Assim, indivíduos de pele clara são mais susceptíveis aos danos inerentes ao envelhecimento induzidos pela radiação solar, do que indivíduos que apresentam tonalidades mais escuras da pele.
Apesar de historicamente o envelhecimento extrínseco e o envelhecimento cronológico serem considerados entidades distintas, evidências recentes indicam que ambas as formas de EC decorrem dos mesmos mecanismos moleculares e bioquímicos, incluindo alterações nos sinais de transdução das vias que promovem a expressão das enzimas de degradação proteica, redução na síntese de pró-colágeno, e consequente dano ao tecido conjuntivo.
Estes mecanismos similares sugerem que a radiação UV acelera os principais aspectos envolvidos no processo cronológico do EC.
Estudos mais abrangentes e conclusivos relacionados à biologia do EC têm sido descritos recentemente, depois de décadas de estagnação.
Um dos principais aspectos trabalhados recentemente no que tange o envelhecimento cutâneo é o envolvimento do calor, promovido em parte pela radiação UV, mas atribuído fortemente à radiação no espectro do infravermelho (IR).
O calor é uma forma de energia que pode ser transmitida de diferentes maneiras, seja por contato direto, por condução de correntes elétricas ou, ainda, por radiação IV. Apesar destes diferentes meios que levam à geração do calor, o produto final (energia térmica) é o mesmo, manifestando-se como um aumento da temperatura da pele. A pele humana é exposta diariamente às agressões do espectro solar.
Estudos recentes demonstram que a temperatura da pele, medida de forma intra-dérmica por um termômetro tipo agulha, aumentou dos normais 37,2 ºC para 40-43 ºC, após 15 a 20 minutos de exposição direta ao sol do verão em período crítico. Isto significa que, mesmo mediante fotoproteção convencional, ou seja, proteção solar UVA/UVB, estamos sujeitos à agressão promovida pelo calor intenso provocado pela radiação infravermelha (IV), cujos raios emitidos não são filtrados ou bloqueados pelos filtros solares utilizados nas formulações. Cabe ressaltar que ainda não existem filtros comercialmente disponíveis, que sejam capazes de impedir os danos do IV.
O calor radiante, como aquele gerado em chapas de aquecimento, fornos, e dispositivos semelhantes, também pode causar alterações cutâneas semelhantes àquelas encontradas na pele cronologicamente fotoexposta. Na exposição mais prolongada ao calor, por exemplo, hiperplasia de fibras elásticas grave é observada, estendendo-se profundamente através da derme, em combinação com a degeneração do colágeno.
Na pele, a radiação IR é convertida em calor e, portanto, pode ter um efeito biológico mais significativo do que se pensava anteriormente. A exposição crônica ao IR pode causar acentuada elastose na pele, mimetizando os danos causados pelos raios UV.
 

Efeitos da radiação infravermelha (IV) e luz visível sobre a pele e o conceito Antienvelhecimento

O conhecimento sobre os efeitos da radiação IV sobre a pele ainda é relativamente pouco conhecido. A radiação IV consiste, com base nas leis da física, na faixa que compreende os comprimentos de onda que variam de 760 nm a 1 mm, podendo ainda ser arbitrariamente subdividida em três regiões distintas, incluindo IV-A (760- 1400 nm), IV-B (1400-3000 nm) e IV-C (3000 nm a 1 mm).
Tem sido reportado que IV-A penetra através da epiderme e derme, alcançando o tecido subcutâneo, porém sem promover aumento da temperatura significativamente, enquanto que IV-B e IV-C são absorvidos de forma considerável pela epiderme, promovendo aumento de temperatura.
Assim, podemos afirmar, categoricamente, que o calor pode ser gerado em consequência da exposição ao IV. O calor, por sua vez, é o principal estímulo para o aumento da expressão das enzimas metaloproteinases (MMPs) e de espécies reativas de oxigênio (ROS), bem como da produção de mediadores inflamatórios na pele, tais como citocinas pró-inflamatórias, fatores angiogênicos e de transcrição, serina-proteases e vias de sinalização, que culminam, por sua vez, na degradação da matriz extracelular e nos demais sinais do fotoenvelhecimento.
Além da radiação IV, estudos recentes têm destacado as consequências biológicas da exposição à luz visível. Considerando-se que 6,8% da energia solar que atinge a superfície da terra está na faixa de UV (0,5% de UV-B e 6,3% de UV-A), 38,9% na faixa visível e 54,3% na faixa do infravermelho, um indivíduo é exposto a quantidades diárias significativas de radiação infravermelha e luz visível.
No entanto filtros solares comerciais são desenvolvidos apenas para bloquear comprimentos de onda dentro da gama de UVB e UVA e, assim, a pele não é protegida contra os efeitos da luz visível. Liebel e colaboradores demonstraram que a luz visível pode significativamente induzir a produção de espécies reativas de oxigênio, que promovem a liberação de citocinas pró-inflamatórias e expressão de MMPs.
Considerando que a pele está exposta à luz visível por longos períodos do dia, e pelo fato de a pele conter múltiplos cromóforos para a luz visível, os efeitos cumulativos de luz visível pode resultar em danos na pele, favorecendo o envelhecimento prematuro tecido.
 

Mecanismos de defesa da pele na presença do calor e a reparação de colágenos a reparação de colágenos

A pele é um dos órgãos mais afetados pelo estresse oxidativo, seja pela exposição a agentes externos como poluição do ar e radiações, incluindo IV, bem como em função do metabolismo normal das células. Em todas as situações ocorre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), também conhecidas como radicais livres, capazes de danificar sítios biológicos, tais como lipídeos, proteínas e o DNA.
O dano a qualquer um desses componentes é capaz de interferir de forma grave nas funções normais das células, podendo resultar em processos patológicos como inflamação, envelhecimento precoce e câncer. Além disso, o estresse oxidativo induz a síntese e ativação de metaloproteinases e inativa inibidores destas enzimas.
Muitos trabalhos têm relatado o papel e o potencial terapêutico de diferentes classes de proteínas, que conferem resistência ao estresse celular, dentre elas aquelas conhecidas como inibidores de serina-proteases, cujo papel principal consiste na proteção ao colágeno dérmico na presença de calor e processos inflamatórios agudos e crônicos.
Os inibidores de serina-proteases são classificados em famílias de acordo com seus pesos moleculares mensurados em quilodaltons, recebendo o nome de serpinas. Na pele, tanto células da derme quanto da epiderme expressam serpinas, as quais se localizam preferencialmente no retículo endoplasmático de fibroblastos e miofibroblastos dérmicos.
Além do seu importante papel na inibição da angiogênese e no controle da progressão de certos tipos de cânceres, os inibidores de serina-proteases (serpinas) conferem resistência celular a danos causados por agentes estressantes, tais como radiações UV, poluição do ar e calor.
As principais serpinas descritas na pele são colligin e headpin, as quais desempenham papéis semelhantes na proteção ao colágeno em presença de estresse endógeno (por exemplo, inflamação), ou exógeno (por exemplo, calor ou RUV).
Colligin é uma glicoproteína de ligação ao colágeno (collagen-binding protein) de massa molecular 46000 KDa, localizada no retículo endoplasmático (ER) de diversos tipos de células que produzem colágeno I, sendo fosforilada in vivo e induzida na presença de calor. É também um membro da família de inibidores de serina-proteases (serpinas) e é única entre as serpinas de localização celular. Quase todos os membros da família serpina, com exceção dos inibidores de elastase de leucócitos, são proteínas secretadas para então agir como inibidores.
A localização do colligin no retículo endoplasmático, juntamente com sua capacidade de ligar-se ao colágeno I e IV, demonstra seu papel em promover biossíntese de colágeno, atuando muitas vezes, como uma chaperona. De forma, complementar, estudos recentes mostram que a colligin protege pró-colágeno e colágenos I e IV da ação de enzimas de degradação antes ou depois da formação da tripla hélice, ou seja, mesmo durante a sua formação ou biossíntese no interior do fibroblasto.
Headpin é uma outra proteína pertencente à família de serpinas. Sua expressão é mais comum de forma induzida, ou seja, na presença de estresse. Desempenha papéis muito semelhantes à colligin, mas está mais envolvida na proteção contra os danos da inflamação estabelecida no tecido após a exposição à radiação UV e IV, uma vez que suprime a angiogênese, vasodilatação e controla a temperatura da pele.
Estudos têm evidenciado seu papel na regressão de certos tipos de tumores invasivos, dada a sua forte atuação na inibição da liberação de citocinas pró-inflamatórias, como por exemplo, IL 1α, TNF-α, bem como seu papel no controle da inflamação (inibição de ciclooxigenase, lipooxigenase, prostaglandinas e leucotrienos) e supressão de VEGF (vascular endothelial growth factor) e NF-κB (fator de transcrição responsável pelo início da cascata inflamatória após agressão solar, por exemplo).
Todos estes estudos evidenciam o importante papel das serpinas, em especial colligin e headpin, no controle da inflamação, temperatura e danos ao colágeno, se levarmos em consideração as agressões da radiação IV, em especial o calor fortemente atribuído ao conceito Thermal Aging.
De acordo com o exposto acima, e levando-se em consideração as mais atuais teorias complementares sobre o envelhecimento cutâneo, torna-se evidente que a proteção contra as agressões promovidas pela fotoexposição, agora não mais apenas atribuídas à RUV, é essencial para a manutenção das características de uma pele saudável e esteticamente viável.
Dentro deste contexto, a ação de ativos dermocosméticos, em especial aqueles com ação sobre todos estes aspectos relacionados ao envelhecimento, torna-se crucial. Por este motivo, a Chemyunion  criou Physasun, um potente ativo antienvelhecimento térmico que atua reduzindo os danos gerados pela radiação infravermelha e luz visível na pele por meio da regulação da temperatura e microcirculação cutânea, mantendo os seus níveis basais, mesmo após agressão.
 

Benefícios

 

  • Physasun é um ingrediente biodegradável;
  • Atua reduzindo biologicamente os danos gerados pela radiação infravermelha e luz visível;
  • Possui comprovada ação antienvelhecimento térmico;
  • Efeito calmante da pele;
  • Regula a temperatura e a microcirculação cutânea, mantendo os seus níveis basais, mesmo após agressão;
  • 38% de permeação na pele;
  • É um ingrediente seguro para aplicação em produtos cosméticos diurnos e noturnos;

 

Indicação 

 

  • Proteção da pele contra envelhecimento cronológico e fotoenvelhecimento

 

Farmacotécnica

  • Creme, loção, gel-creme e sérum para o tratamento antienvelhecimento térmico
  • Deve ser incorporado em torno de 85°C na fase oleosa
  • Estável em pH 4,5-7,5
  • Pode ser submetido até 85°C
  • Compatível com filtro solares
  • Lipossolúvel

 

Recomendações de uso

0,5% (p/p).
 

Referências Bibliográficas

 
Informe técnico do fabricante

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